
Segundo dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Sindrome Metabólica, o Lipedema no Brasil afeta hoje uma em cada dez mulheres, o que soma cerca de 5 milhões de brasileiras mas há relatos de homens acometidos. A doença se desenvolve como inflamação, e é caracterizada por uma deposição anormal de gordura nas pernas e braços, além de sintomas inflamatórios como dor, inchaço, hematomas e sensação de peso.
Apesar de ser um quadro que não tem cura, existem “terapias combinadas”, que amenizam os sintomas. “O primeiro passo sempre é tratar a inflamação para depois abordar a gordura localizada. A terapia combinada, além das sessões de drenagens linfáticas específicas para lipedema, são essenciais para o tratamento. Radiofrequência, ultrassom, pressoterapia, correntes para eletroestimulação, ozônioterapia, laser e leds são indicados”, disse Raquel Pereira, esteticista e proprietária da clinica Raquel Pereira Emagrecimento e Estética.
Já a nutricionista Giovanna Canno, aponta que um dos segredos para melhorar esse quadro é o paciente adotar uma rotina de hábitos saudáveis. “Regularmos o nosso sono, aliarmos a prática de atividade física, e adotar uma alimentação que module o estresse oxidativo ricas em antioxidantes e alimentos anti inflamatórios com pouco sal também trabalham juntos para reduzir a inflamação e a dor”, explica a nutricionista Giovana Canno.
A especialista ressalta que devemos dar uma atenção especial ao fígado e ao intestino. “Eles auxiliam o nosso corpo no processo de desintoxicação. Para que a gente consiga ter êxito nesse tratamento é modular o intestino. A modulação intestinal é uma das prescrições dietéticas que eu mais trabalho no consultório porque com ela eu organizo o ambiente biológico para colher bons resultados”, diz.
A nutricionista enfatiza a importância de mudar a alimentação. “Retirar da alimentação alimentos industrializados e o açúcar refinado é extremamente importante para que o tratamento dê certo. Invista em especiarias como gengibre, canela e temperos como açafrão e orégano. Não podemos esquecer de adicionar alimentos como Omega 3, óleo de prímula e alguns chás anti inflamatórios como melissa e funcho frutas vermelhas como berrys e as gorduras boas fazem parte de todo esse processo”, completou.
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