Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teve sua delação premiada homologada pelo ministro Alexandre de Moraes neste sábado (9). O ministro do STF (Superior Tribunal Federal) também aceitou o pedido de liberdade provisória do tenente-coronel. A informação é de Gerson Camarotti, da GloboNews.
De acordo com a decisão, Mauro Cid terá que usar tornozeleira eletrônica, não poderá estar fora de casa no período noturno e nem aos finais de semana, além de se afastar das funções do Exército.
Na última quarta-feira (6), Cid esteve no STF e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, para confirmar formalmente a intenção da delação.
A lei que trata da colaboração premiada permite que a PF negocie acordos diretamente com o investigado, sem a necessidade de anuência do Ministério Público. Em 2018, o Supremo validou a possibilidade de a PF firmar as tratativas.
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