Manifesto daquilo que me move

Alberto Mourão – prefeito de Praia Grande

Eu poderia ter escolhido o silêncio.

A distância. O descanso merecido.

Tenho uma vida que me permitiria ficar longe da luta, longe do barulho, longe da dor alheia, da traição e da falta de compromisso com o coletivo e com as gerações futuras.

Mas eu não consigo.

Porque meu coração não aceita viver apenas para mim.

Sou movido por um senso de justiça que não me deixa parado. A liberdade para mim é sagrada. E uma sociedade democrática é inegociável.

Já vi a ingratidão de perto, e sei o peso de quem confunde oportunidade com posse.

Mesmo assim, sigo acreditando no valor da lealdade, da gratidão e da verdade.

Porque não há progresso sem caráter, nem liderança sem princípios.

Luto por uma sociedade em que o direito de um termina onde começa o do outro.

Onde o poder público aja com equidade, entendendo que igualdade não é tratar todo mundo igual , é dar a cada um o que precisa para se levantar.

Acredito na educação como libertadora da humanidade, no bem comum e na oportunidade para todos.

E me guio por valores que carrego como tatuagem na alma:

Lealdade, porque nada duradouro se constrói sem vínculo verdadeiro.

Fidelidade, porque promessas feitas com o coração não se quebram.

Gratidão, porque ninguém chega longe sozinho.

Reconhecimento e amor, porque sem eles o humano desaparece.

Eu poderia ter me calado diante das injustiças.

Mas escolhi falar.

E cada vez que tentam me atacar  por interesse, por vaidade ou por medo do que represento eu escolho continuar.

Atacam por má  fé ou o que não compreendem, e às vezes tentam atingir quem mais amo.

Mas a família é o meu refúgio, o que me dá forças para seguir.

Porque quem não respeita a família, não respeita quem lhe deu um voto de confiança, não respeita a humanidade.

O que me guia não é o cargo, o título ou o aplauso.

É o propósito.

É a certeza de que estou onde deveria estar.

Mesmo quando dói.

Mesmo quando parece injusto.

Eu sigo!

Inteiro!

De pé !

Com o coração cheio de sentido.

E com a alma em paz por saber que não compactuo com a opressão, com a covardia, nem com a indiferença.

Essa é a minha vida.

E eu sigo escolhendo ela até que DEUS me permita.

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