A estética íntima é um tema cada vez mais em alta entre as mulheres que desejam melhorar a autoestima. Além da aparência, os procedimentos estéticos também beneficiam à saúde física e, em alguns casos, até mental. O rejuvenescimento íntimo, por exemplo, auxilia no ressecamento vaginal em decorrência da menopausa, aumenta a segurança e a sensação de bem-estar no pós-parto e fortalece o assoalho pélvico em casos de incontinência urinária leve.
De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), sigla em inglês, nos últimos dois anos houve um aumento de 20% na busca por procedimentos íntimos focados em rejuvenescer e melhorar a área íntima. A instituição aponta o Brasil como um país líder em cirurgias íntimas.
A labioplastia, também conhecida como ninfoplastia, faz parte do conjunto de técnicas que pode ser usada para o rejuvenescimento íntimo. O procedimento consiste na remoção do excesso de pele dos grandes lábios promovendo maior conforto. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), as brasileiras lideram o ranking do procedimento.
O laser íntimo, por sua vez, oferece diversos benefícios para a saúde íntima da mulher como a melhora da lubrificação vaginal, o aumento da firmeza dos tecidos da região íntima, diminuição da incontinência urinária leve e até a melhora na sensibilidade e no prazer sexual.
“Quando o assunto é o conforto e o bem-estar íntimo da mulher, existem inúmeras possibilidades. Cada paciente é única e por isso, cada protocolo é individualizado e personalizado”, conclui.
Para a Dra. Fernanda Nassar, ginecologista especialista em estética íntima e cirurgias a laser, técnicas como a labioplastia, que consiste na diminuição do excesso de pele nos grandes lábios e o uso do laser íntimo são indicadas para melhorar a região.
“Os procedimentos realizados nas regiões íntimas, apesar de serem comumente associados à estética, vão muito além das aparências. É comum perceber relatos de pacientes que deixam de realizar atividades do cotidiano como fazer caminhadas, praticar atividades físicas e até ter relações sexuais, devido ao desconforto do ressecamento vaginal, dores no assoalho pélvico ou mesmo pelo excesso de pele na região. A tecnologia aliada a medicina, transforma vidas”, explica a especialista.

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