Praia Grande participa de reunião com Gaema

Prefeita Raquel Chini participou de uma reunião com o Grupo de Atuação Regionalizada de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), do Ministério Público de São Paulo, e representantes regionais

A Prefeitura de Praia Grande tem se empenhado em garantir o melhor  para a população na prestação dos serviços de abastecimento de água e  esgotamento sanitário. Sobre o assunto, a prefeita Raquel Chini  participou de uma reunião com o Grupo de Atuação Regionalizada de  Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), do Ministério Público de São Paulo, e  representantes regionais para falar do Marco Regulatório Federal que  trata, entre outros temas, da universalização dos serviços de  saneamento.

A reunião, solicitada pelo Secretário de Meio Ambiente de Guarujá,  Sidnei Aranha, e organizada pela Promotora do MP, Flávia Maria  Gonçalves, abordou as leis federais 11.445/07 e 14.026/20 (Marco  regulatório de Saneamento Básico), a Lei Estadual 17.383/21 e o  Decreto Estadual 66.289/21, apontando questões sobre  incompatibilidades territoriais com a legislação metropolitana,  conflitos quanto à instância de governança e necessidade de  atendimento da população como um todo incluídas as áreas irregulares.

Todos os municípios precisam se adequar ao novo marco regulatório de  saneamento básico, decretado pela Lei Federal 14.026/2020, que impõe  padrões mais rigorosos, estabelece novos indicadores e prioriza a  universalização dos serviços de saneamento até 2033 em todos os  municípios do País. O documento determina que onde há sistema  integrado nos serviços de saneamento, a gestão deve ser associada  entre os municípios que compõem aquela região. Entre as novas regras,  mudanças na cobertura do serviço com metas de universalização para que  99% da população tenha acesso a água potável e pelo menos 90% ao  tratamento e coleta de esgoto.

O desafio é que a lei estadual 17.383/21 criou a Unidade Regional para  Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (URAE), composta pelos  370 municípios atendidos pela SABESP e esses devem manifestar adesão  até 01/01/2022, sob pena de impedimento de receber recursos da União  para saneamento básico.

A Prefeita de Praia Grande, Raquel Chini, destacou que o tema traz à  tona a governança metropolitana já instituída que deve ser respeitada.  “Na Baixada Santista o sistema de abastecimento de água é integrado e  em todas as Cidades já existem contratos com gestão associada entre  município e Estado. As Cidades possuem planos e contratos vigentes,  que foram consolidados após estudos, consultas e audiências públicas e  isso não pode simplesmente mudar assim. Em Praia Grande temos  compromisso com a sociedade e queremos entender essas alterações, os  investimentos previstos no planejamento das ações de saneamento, antes  de assinar”.

A chefe do executivo praia-grandense se comprometeu a levar o assunto  aos prefeitos da região para que se aprofundem e busquem uma solução  conjunta. “O tema é de interesse metropolitano e a lei que criou a  região da Baixada Santista deve se sobrepor ao decreto estadual das  URAES. Aqui, a gestão regional já existe por força da lei”.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*