Secretária especial da Cultura Regina Duarte fala em solenidade do Dia Internacional da Mulher

Em seu primeiro dia de trabalho como secretária especial da Cultura, Regina Duarte participou, da solenidade do Dia Internacional da Mulher, no Palácio do Planalto. A data é comemorada amanhã. Durante o discurso, a atriz relembrou um de seus principais papéis vividos na televisão, na pele de Chiquinha Gonzaga. Ela ressaltou que a compositora, pianista e maestrina foi a pioneira do feminismo.

“Eu me lembro, agora, de várias personagens que já interpretei, que são muito representativas e que me acrescentaram muito como mulher. Gostaria de destacar Chiquinha Gonzaga, que foi uma pioneira do feminismo, mantendo toda a sua feminilidade, uma mulher de cultura, criadora de músicas que ficaram para sempre no nosso cancioneiro”, ressaltou. É de autoria dela, por exemplo, a marchinha carnavalesca Ô, abre alas.

Ao mesmo tempo, se adequando ao discurso do governo, que costuma criticar o termo feminismo, a nova secretária defendeu o papel da mulher na sociedade e no cuidado da família, dizendo que elas devem ser mais parceiras de seus companheiros. “Nós mulheres estamos vivendo um momento bastante difícil, de transições. Acho que houve muitas conquistas extraordinárias e também muitas perdas. Gostaria de falar do quanto a família precisa dessa mulher equilibrando e rodando esses pratos da sua enorme responsabilidade na sociedade, dedicando mais tempo às crianças e, com isso também, sendo um ser social ativo, participante e criador”, destacou. “Acho que isso se reflete na dificuldade, e essa é a grande meta de desafios que nós mulheres temos que enfrentar daqui para a frente.”

No evento, também estiveram o presidente Jair Bolsonaro; a primeira-dama. Michelle Bolsonaro; a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; o vice-presidente Hamilton Mourão e a esposa dele, Paula Mourão.

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