Projeto Tem Saída emprega vítima de violência dependente economicamente de Agressor

O Projeto Tem Saída, voltado às mulheres vítimas de violência doméstica dependentes economicamente de seus parceiros, foi lançado em um evento com a presença de inúmeras autoridades, empresários e integrantes de ONGs que militam na questão da igualdade de gênero.

O programa, formalizado em Terno de Cooperação assinado pelos representantes do MPSP, da Prefeitura de São Paulo, do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública, da OAB e da ONU Mulheres, prevê o encaminhamento das vítimas em qualquer fase do processo para os postos da Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo a fim de que elas comecem a trabalhar em uma das empresas parceiras e, assim, superem o vínculo de dependência financeira com o seu agressor.

O procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, já adiantou que pretende levar o projeto para todo o Estado e para todo o país. “Estamos dando os passos necessários nesta caminhada”, declarou o PGJ, destacando a relevância da atuação dos promotores para que se possa “cada vez mais ampliar a nossa política de gênero”. A promotora de Justiça Gabriela Manssur, idealizadora do projeto, foi na mesma linha. “Nas audiências, 25% das mulheres se declaram desempregadas”.

O prefeito Bruno Covas informou, logo após a assinatura do acordo, que o Executivo avalia a possibilidade de mandar para o Legislativo um projeto de lei que exigia das empresas que prestam serviço à administração municipal o cumprimento de cotas para mulheres em seus quadros. A representante da ONU Mulheres, Aline Yamamoto, saudou a assinatura do Termo de Cooperação pelo fato de reforçar a atuação em rede. “Precisamos de ação integrada”, afirmou.

 

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