Fevereiro vendas sobem 65,68% e compensam queda acumulada em janeiro

A Pesquisa CRECISP relativa ao mês de fevereiro mostrou que a venda de imóveis usados cresceu 65,68% na cidade de São Paulo, quando comparada aos resultados de janeiro.
O resultado é fruto do levantamento feito com 270 imobiliárias da Capital e mostra uma boa reação do mercado em relação aos números apresentados em janeiro. No primeiro mês de 2020, os negócios encolheram 40,30% antes dezembro de 2019.
Os compradores deram preferência aos apartamentos (65,74%) do que às casas (34,26%) e os vendedores mantiveram os mesmos preços médios que já vinham praticando para o m² dos imóveis.
Houve um equilíbrio nas formas de pagamento dos imóveis residenciais vendidos na Capital nesse período: 49,08% das vendas foram feitas com financiamentos bancários e 44,44% foram efetivadas à vista. Os proprietários financiaram diretamente 6,48% das negociações e a Pesquisa CRECISP não registrou nenhuma venda feita por meio de consórcio nas imobiliárias consultadas nesse período.
A manutenção dos preços médios e os descontos concedidos pelos proprietários podem ter influenciado o índice positivo de vendas registrado em fevereiro. Segundo o estudo do CRECISP, na Zona C da Capital, que inclui bairros como Mooca, Tatuapé e Bosque da Saúde, os donos reduziram os preços das casas e apartamentos em 11,14%, o que implica uma variação de 127,59% na comparação como desconto de 4,89% de janeiro.
Por conta disso, a Zona C também ficou com o percentual mais alto de vendas da cidade, com 38% dos negócios realizados. Na sequência, estão a Zona B, com 27,79%; a Zona D, com 18,51%; a Zona A, com 13,87% e a Zona E, 1,83%.
Metade das casas e apartamentos vendidos pelas imobiliárias consultadas pela Pesquisa CRECISP estava na faixa de preço de até R$ 400 mil.
Locação registra estabilidade
Na comparação entre fevereiro e janeiro, os índices de locação apresentaram pequena queda de 0,49% na capital paulista. Em janeiro, tinham registrada alta de 21,88% no volume de novos contratos de aluguel em relação a dezembro de 2019.
Quanto aos valores médios de locação, eles também caíram 0,89% entre fevereiro e janeiro. O depósito de três meses de aluguel foi a forma de garantia preferida por 37,33% dos novos inquilinos. Depois, o fiador com 30,44%, o seguro-fiança, com 23,67%; a caução de imóveis, com 4,33%; a cessão fiduciária, com 2,89% e as locações sem garantia, com 1,33%.
Os descontos dos alugueis variaram de 6,64% na Zona A a 11,81% na Zona D. O volume de chaves devolvidas em fevereiro foi equivalente a 74,78% do total de imóveis alugados no período. Esse índice foi 3,06% inferior ao apurado em janeiro.
A inadimplência no mês de fevereiro atingiu 4,94% dos contratos de aluguel o que representa um índice 20,29% maior que o registrado em janeiro.

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