Câmara Setorial de Petróleo & Gás da ACS pretende instalar base offshore em Santos

O estado de São Paulo é o segundo maior produtor de petróleo e gás do País, ficando atrás do Rio de Janeiro. Diante desse cenário e querendo trazer mais fomento à região, a Câmara Setorial de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos (ACS) planeja um protocolo que envolve as prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão e empresários para a instalação de uma base offshore (base de apoio para abastecimento às plataformas em alto-mar) na Baixada Santista. A decisão ocorreu durante a apresentação do assessor-executivo da Subsecretaria de Infraestrutura do Governo de São Paulo, Ricardo Cantarani.

De acordo com o coordenador da Câmara Setorial e vice-presidente da ACS, Vicente do Valle, a base offshore é vista como fundamental na região. “Temos um estudo, da empresa Geobrasilis, que demonstra claramente as oportunidades e a importância da retomada dos grandes projetos na área de Petróleo e Gás. Podemos tomá-lo como base e acrescentar ideias de cada município da Baixada Santista, para elaborar o documento que será entregue ao Governo do Estado”.

Para o assessor-executivo da Subsecretaria de Infraestrutura do Governo de São Paulo, Ricardo Cantarani, após a implantação na cidade santista da Unidade de Operações da Bacia de Santos (UO-BS) da Petrobras, é visível a necessidade de atividades para fortalecer a exploração e produção de petróleo.

“É importante que a gente maximize oportunidades para gerar emprego, renda, desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade. O objetivo de estimular o setor de óleo e gás é fundamental para que a gente consiga atrair empresas para a região metropolitana da Baixada Santista”.

Ao ser questionado sobre a disputa entre Rio de Janeiro e São Paulo, Cantarani explicou que a Petrobras no estado paulista ainda precisa ser mais explorada.

“O Rio de Janeiro tem essa tradição, desde a década de 70, com a Bacia de Campos. Para São Paulo, esse segmento de exploração e produção ainda é novo. A Petrobras veio para cá há pouco mais de 10 anos. Acho que alguns fatores dificultam essa integração, mas a gente precisa sim fazer o quanto antes essa base. Aqui tem tudo para explorar essa área e ainda temos mais segurança”.

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