23ª Parada do Orgulho LGBTI leva 19 trios à Avenida Paulista

No próximo domingo (23), a cidade de São Paulo recebe a 23ª Parada do Orgulho LGBTI, realizada na região central da cidade. Com o tema “50 anos de Stonewall: Nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+”, a estimativa da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT SP), organizadora do evento, é que mais de 3 milhões de pessoas participem da festa.A concentração acontece a partir das 10h na Avenida Paulista. Dezenove trios elétricos descerão a Rua da Consolação até a Praça Roosevelt. A partir das 19h, a festa continua no palco da Praça da República. Entre as atrações confirmadas pelos patrocinadores do evento estão Iza, Aretuza Lovi, Gloria Groove, Luiza Sonza, Lexa, Mc Pocahontas e a Spice Girl, Melanie C.A Parada do Orgulho LGBTI de São Paulo é um megaevento que faz parte da programação da cidade. Todos os anos, milhares de paulistanos e visitantes participam desta festa, acompanhando os trios elétricos gratuitos.  Em 2006, a Parada de São Paulo entrou para o Guiness Book of World Records (o livro dos recordes) como a maior do mundo. No ano passado, mais de 3 milhões de pessoas participaram do evento, que já foi cenário da série Sense8, da Netflix.

“Embora a Parada não seja um evento da Prefeitura de São Paulo, ela é um evento da cidade que nos orgulhamos muito. Por isso a Prefeitura participa, ajuda e colabora com a organização, com as mais variadas secretarias, pois é obrigação do poder público não apenas proteger, mas também celebrar a nossa diversidade”, disse o prefeito Bruno Covas.

Mais de cinco mil vagas de emprego diretas são geradas por todo evento. No ano passado, o impacto econômico para a cidade gerado pela Parada foi estimado em R$ 288 milhões. Segundo a última pesquisa realizada em 2017 pelo Observatório do Turismo e Eventos da SPTuris, os visitantes gastaram mais de R$ 1.110 durante dois dias de permanência média na cidade.

“Estamos fazendo reuniões com o pessoal da Parada e a Prefeitura, neste ano, está entrando com o patrocínio de em torno de R$ 1,8 milhão, que inclui trios elétricos, grades para segurança, financiando toda a estrutura do evento para que ele possa ocorrer de maneira tranquila para todos”, afirmou a secretária municipal de Direitos Humanos, Berenice Giannella

A escolha deste tema se deu porque em 28 de junho de 1969, a Rebelião de Stonewall (Nova York, EUA) foi um marco importante na luta pelos direitos e visibilidade da comunidade LGBT+ no mundo, que em 2019 fará 50 anos de existência. Um aniversário importante para a comunidade LGBT.

“O tema deste ano traz o resgate da história e ele não foi escolhido à toa, pelos desafios que a comunidade ainda tem. A ideia é que este ano a gente coloque a nossa história na rua, resgatando as nossas lutas e conquistas, além de expor os nossos desafios”, disse a presidente da APOGLBT, Claudia Regina.

 

 

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